quarta-feira, julho 13, 2005
Ba Cissoko
“SE O TEU pai toca kora, se o irmão dele toca kora, se quase toda a gente que conheces toca kora, e te perguntam o que queres fazer na vida, o mais natural é responderes: quero jogar futebol.
É com relutância que, aos 14 anos, Ba Cissoko começa a aprender a harpa tradicional mandinga com o tio, M’Baty Kouyaté, um dos seus melhores intérpretes.
A paixão pelo instrumento só a descobre mais tarde, com outros jovens, numa escola do Senegal.
Aos 19 anos, num hotel de Conakri, encontra por acaso o que viria a ser seu caminho. Clientes pedem-lhe para tocar temas de blues, jazz, reggae, canções ocidentais, e ele percebe que a kora é capaz de tocar mais do que melodias tradicionais.
Nos anos 90, integra o projecto Tamalalou, onde prossegue o seu projecto e fusões, mas é um paradoxal reencontro familiar, em 1999, com primos Kourou e Sékou, filhos de Kouyaté, que estabelece o curso actual da sua carreira.
Sékou, o parceiro ideal para o que Ba queria fazer, revela-se um génio do kora eléctrico, apetrechando-o de um pedal wah-wah e tocando-o cheio de efeitos e distorções hendrixianos.
No fim desse ano, junta-se eles o percussionista Ibrahim Bah e será este quarteto que vem a Sines.”
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3 comentários:
O rapaz até nem toca mal, mas falta-lhe aquela coisa. Aquela categoria e qualidade extra. Sabes? Aquilo que o Rosca e Outro têm. Aquilo que eu ponho a gritanhar lá pelo meu tasco. :)
Viva HM,
Não conhecia...nem tinha ouvido falar!...Logo vou andar pela Fnac do Chiado e vou informar-me;)
Viva HM, mais uma vez!
Este é um tipo porreiro, mas se gostas dele aproveita a noite de amanha (sexta 22) para veres ai em Lx o Ali Farka Touré q tb vale mt a pea, na minha opiniao, mais a pna que o Bah..
Mts bjs, e ve se apareces!!
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