
Dobrou a esquina vagueando em pensamentos… gingava dançando nas ondas do mar. Perdia-se em ruelas… rufião. E percorria Lisboa com o olhar…
A voz soava rouca do vinho carrascão…e ao fundo ouvia-se alguém cantar. Seguiu rasgando os lamentos e sorriu antes de entrar.
Na taberna castiça duas guitarras choravam, tristes lembrando a rua do capelão…
Nos olhos a saudade… a mágoa a soluçar… e na sala um burburinho por todo o lado. Ergueu a voz decidido.
- Silêncio que se vai cantar o Fado…